segunda-feira, 27 de abril de 2009

Depoimentos de ex usuários de drogas.

"Faço uso de vários tipos de drogas. Já usei até mesmo o crack, mas como notei que era muito prejudicial parei. Agora uso maconha, LSD, ecstasy, haxixe e às vezes, cocaína misturada com maconha. Todos notaram minha mudança de humor e minha tendência depressiva atual. Além de alguns espasmos, às vezes mexo partes do meu corpo sem estar consciente. Sem contar nas constantes faltas de ar e crises de asma.”
Jonas Siqueiro Campos.

Ex usuário de drogas hoje psicólogo hoje ajuda viciados.

“Para se recuperar, o dependente químico precisa antes de tudo mudar hábitos, pessoas e lugares.” (Gino Martins Pereira)

A dependência química não é contagiosa, mas é contagiante. A terapia e o esporte são importantes para o processo de recuperação dos dependentes químicos. Muitos usuários de drogas "recuperados" em clínicas voltam a usar drogas com a ilusão que vai usar menos, mas isso só piora a situação. Esse foi o assunto discutido pelo psicólogo, Gino Martins Pereira, no II Encontro sobre saúde mental na UNISUL.“Existe muito preconceito, desconhecimento, ignorância mesmo, sobre o que seja um dependente químico ou adicto e mais ainda sobre as possibilidades de recuperação. Isso acaba por tornar a recuperação ainda mais difícil”, afirma o psicólogo. O uso de drogas incluindo o álcool pode ser facilitado por fatores constitucionais ou genéticos, porém existe sempre um contexto social e familiar por trás disto. Para tratar um dependente químico é preciso que o máximo de membros da sua família esteja envolvido no processo.Até 90% dos adictos em recuperação recaem em algum momento, alguns têm que conviver com o fato de que realmente vão usar uma vez ou outra. A maioria dos dependentes químicos apresentou antes alguma patologia mental; bipolaridade, hiperatividade, anti-social ou depressão. “Qualquer tratamento é melhor que nenhum. Nem toda possibilidade vai ser eficiente com todos os adictos. Penso que a motivação, no sentido de prontidão ou avidez para mudança, tem mais a dar que o antigo modelo confrontativo”, disse o psicólogo.Para o processo de recuperação muitas combinações são eficientes, como: psicólogo, grupos de mútua-ajuda e a prática de esportes. Além de mudar hábitos, pessoas e lugares. Em alguns casos a internação é necessária e também o auxilio de um psiquiatra para o uso de medicamentos. “Pela minha experiência, primeiro como adicto usando drogas, depois encontrando um meio de me recuperar e agora como psicólogo acredito ter na minha bagagem mais do que qualquer literatura possa trazer”, completou Pereira.

Centros de tratamentos :

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Overdose

Overdose

Também conhecida como super dose ou dose excessiva. É um termo de língua inglesa empregado cientificamente para designar a exposição do organismo a altas doses de uma substância química, seja ela uma droga de abuso, um medicamento ou outra substância química qualquer.
Normalmente, esse termo é utilizado para nomear a exposição intensa a doses excessivas de uma droga de abuso, acontecendo ou não a intoxicação, ou seja, havendo ou não sinais e sintomas clínicos que debilitam o organismo, resultando a falência de órgãos vitais como coração e pulmões.

O crack

O crack

O crack deriva da planta de coca, é resultante da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada, resultando em grãos que são fumados em cachimbos.
O surgimento do crack se deu no início da década de 80, o que possibilitou seu fumo foi a criação da base de coca batizada como livre. O consumo do crack é maior que o da cocaína, pois é mais barato e seus efeitos duram menos. Por ser estimulante, ocasiona dependência física e, posteriormente, a morte por sua terrível ação sobre o sistema nervoso central e cardíaco. Devido à sua ação sobre o sistema nervoso central, o crack gera aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da pressão arterial, dilatação das pupilas, suor intenso, tremores, excitação, maior aptidão física e mental. Os efeitos psicológicos são euforia, sensação de poder e aumento da auto-estima. A dependência se constitui em pouco tempo no organismo. Se inalado junto com o ácool, o crack aumenta o ritmo cardíaco e a pressão arterial o que pode levar a resultados letais.

O cigarro.

O cigarro

O cigarro é uma pequena porção de tabaco seco e picado, enrolado em papel fino. Em alguns cigarros, o sistema de filtro geralmente é de esponja ou papel. Fabricado a partir de 1840, este se tornou um dos produtos de consumo mais vendidos no mundo.A fabricação do cigarro pode ser composta por até setecentos aditivos químicos. A fumaça é repleta de substâncias nocivas, como acetona, arsênico, butano, monóxido de carbono e cianido. A nicotina, um dos componentes do cigarro, é a responsável pela dependência.
Os sintomas psicológicos e físicos do cigarro responsáveis pela dependência são: maior clareza de pensamentos; maior atenção e capacidade de concentração; aumento da memória; além da diminuição do apetite, irritabilidade e agressividade.
O cigarro foi considerado, durante muito tempo, como símbolo de status. Hoje se sabe que é um dos piores inimigos da saúde, tendo se tornado o maior problema da saúde pública mundial. O fumo pode ocasionar doenças isquêmicas do coração, isquemias ou hemorragias cerebrais, doença pulmonar obstrutiva crônica, cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e bexiga. As pessoas que convivem com fumantes são conhecidas como “fumantes passivos”. Crianças expostas à fumaça são propensas a problemas respiratórios agudos. Entre alguns dos tratamentos utilizados para se acabar com o vício, podemos citar os grupos de apoio e a psicoterapia.

A maconha

Maconha

Em 1735, o botânico Carl Lineu nomeou a Maconha como Cannabis sativa. A mesma foi chamada de Cannabis indica, pelo biólogo francês, Jean Baptiste Lamarck. Assim como outras plantas, a maconha possui dois gêneros: macho e fêmea. Em um mesmo pé pode ter ambas as estruturas sexuais. É a flor do macho que produz o pólen que fecunda a fêmea, quando a flor da fêmea é fecundada ela se enche de sementes e depois morre.
Quando não ocorre fecundação da fêmea, essa excreta uma grande quantidade de resina pegajosa composta por dezenas de substâncias diferentes. Dentre as várias substâncias, existe a THC (delta-9-tetrahidrocanabinol) que serve de filtro solar para a planta, pois essa é de clima desértico. Apesar do THC estar presente em toda a planta é na flor da fêmea que se encontra a maior concentração da substância. A real droga da maconha é essa flor.
O THC tem uma propriedade bem curiosa, gruda em algumas moléculas das paredes dos neurônios de animais, até mesmo do homem, tais moléculas são conhecidas como receptores de canabinóides, quando ocorre a ligação o receptor opera sutis mudanças químicas dentro da célula, mas não se sabe dizer ao certo quais são elas. Em 1992, o pesquisador israelense Ralph Mechoulam descobriu o motivo pelo qual temos tal receptor. O receptor serve para ligar-se à outra molécula, a mesma fabricada pelo próprio cérebro, muito semelhante ao THC. A molécula foi batizada por Rauph de anandamida (ananda, em sânscrito, significa “felicidade”). Enfim, o cérebro produz uma substância com efeitos parecidos com os do THC, em doses bem menores. Não se sabe qual a finalidade da anandamida no cérebro, mas está relacionada ao controle da dor. Pelo fato de haver receptores de canabinóides em células fora do cérebro, leva a pensar que a anandamida desempenha um papel mais abrangente do que parece.
Além das formas de uso mais conhecidas há uma especial, a do cânhamo, que é utilizado na produção de tecidos. Supostamente foi pelo fato de Cristóvão Colombo usar tecidos derivantes do cânhamo em suas velas e cordas, assim, juntamente com as embarcações as sementes da maconha também vieram. A idéia era de plantar as sementes, pois se tivesse que ser feita alguma reparação nas velas e cordas, eles teriam o material. Enquanto a maconha era utilizada por pessoas mais pobres, ela não causava tanto medo, repúdio e preconceito. Porém, quando as pessoas de classe média começaram a fazer o uso da droga, surgiu um motivo de preocupação.
Há indícios de que há muitos anos a maconha se faz presente em quase todo o mundo, sua disseminação se deu através de viajantes, esses levavam sementes da maconha, desse modo essa se fazia presente em quase todos os continentes. Por muitos anos a maconha foi considerada legal, sua ilegalidade em vários países, incluindo o Brasil, se deu por volta do século XX. Mas ainda existem países onde a maconha é legal, em outros ela é comercializada unicamente como remédio (auxiliando pacientes no tratamento de doenças, controlando a dor).
No Brasil, a maconha se faz tão presente por existir muitas áreas sem qualquer tipo de vigilância. Com isso fica mais fácil o escoamento da droga. Durante um bom tempo a maconha era comercializada com um preço insignificante. Vários países tentaram mais nenhum conseguiu erradicar a maconha de seu território. A maconha é conhecida em muitos países como “marijuana”. Há boatos de que as tropas revolucionárias de Pancho Villa que chacoalharam as estruturas do poder em 1910, eram adeptos de um baseado no intervalo das batalhas; assim surgiram os conhecidos versos: La cucaracha/ la cucaracha/ ya no puede caminar/ Porque no tiene/ Porque le falta/ marijuana que fumar, atribuídos à Villa.
O efeito causado pela maconha em pessoas que a fuma é variado. Para evitar problemas relacionados à saúde física e mental, é recomendável que a pessoa não faça o uso de drogas (no caso em questão a cannabis), pois pode agravar os problemas relacionados à saúde. Principais efeitos Os efeitos causados pelo consumo da maconha, bem como a sua intensidade, são os mais variáveis e estão intimamente ligados à dose utilizada, concentração de THC na erva consumida e reação do organismo do consumidor com a presença da droga.
Os efeitos físicos mais freqüentes são avermelhamento dos olhos, ressecamento da boca e taquicardia (elevação dos batimentos cardíacos, que sobem de 60 - 80 para 120 - 140 batidas por minuto).
Com o uso contínuo, alguns órgãos, como o pulmão, passam a ser afetados. Devido à contínua exposição com a fumaça tóxica da droga, o sistema respiratório do usuário começa a apresentar problemas como bronquite e perda da capacidade respiratória. Além disso, por absorver uma quantidade considerável de alcatrão presente na fumaça de maconha, os usuários da droga estão mais sujeitos a desenvolver o câncer de pulmão.
O consumo da maconha também diminui a produção de testosterona. A testosterona é um hormônio masculino responsável, entre outras coisas, pela produção de espermatozóides. Portanto, com a diminuição da quantidade de testosterona, o homem que consome continuamente maconha apresenta uma capacidade reprodutiva menor.
Os efeitos psíquicos são os mais variados, a sua manifestação depende do organismo e das características da erva consumida. As sensações mais comuns são bem-estar inicial, relaxamento, calma e vontade de rir. Pode-se sentir angústia, desespero, pânico e letargia. Ocorre ainda uma perda da noção do tempo e espaço além de um prejuízo na memória e latente falta de atenção.
Em longo prazo o consumo de maconha pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização, além de passar a apresentar uma falta de motivação para desempenhar as tarefas mais simples do cotidiano.

Os inalantes.


Os inalantes


Os inalantes são substâncias aspiradas pelo nariz ou pela boca que podem ser produzidas a partir de diferentes princípios ativos que induzem o organismo a produzir modificações alucinógenas e depressoras. Para a produção dessas substâncias são utilizados solventes juntamente com aerossóis, gasolina, colas, esmaltes, tintas, acetonas, éter, ambientadores, vernizes, fluído de isqueiro, spray para cabelos e muitos outros. Com o intuito de obter excitação e euforia as pessoas utilizam os inalantes. Esses, também podem gerar efeitos inesperados e indesejáveis de diferentes formas, já que sua composição é bastante variada. Em geral, provocam agressividade, sonolência, confusão, perda do autocontrole, impulsividade, inquietação, perda da coordenação motora, vertigem, distorção do tempo e das cores, fraqueza muscular, tremores, delírios, podendo, em alguns casos, ocorrer paralisia dos nervos cranianos e periféricos, perda de consciência, lesão cardíaca e no fígado, coma, convulsões e outros. Os inalantes são substâncias que promovem a dependência de quem os utiliza, bem como a síndrome da abstinência que normalmente dura dois meses. A síndrome pode ser caracterizada pelos efeitos que ocorre, como ansiedade, depressão, agitação, perda de apetite, irritação, agressividade, náuseas, tremores e tonturas. Após a conscientização do usuário sobre o seu problema, esse deve procurar auxílio médico para que o melhor procedimento para a recuperação seja realizado. Existem vários tipos de tratamento para o usuário de inalantes, mas esses tratamentos devem ser aplicados por profissionais especializados na área.


Por que gostamos de consumir drogas?




Por que gostamos de consumir drogas?




Nosso corpo necessita de sensações que nos levam ao prazer, nosso cérebro é quem comanda esta dependência através dos neurotransmissores. O consumo de alguns alimentos, como chocolate e café, estimulam a produção de serotonina, que é um neurotransmissor cerebral responsável pela sensação de prazer e felicidade. Para se ter uma idéia, devido aos efeitos benéficos, estes alimentos são muito consumidos e, dependendo da freqüência de consumo, podem chegar até a viciar uma pessoa sensível. Até aí tudo bem, o problema começou quando surgiram substâncias perigosas: as drogas. Elas possuem praticamente o mesmo princípio ativo de alguns alimentos, por exemplo: o chocolate que tem Anandamida, um tipo de gordura que ativa os mesmos receptores químicos cerebrais envolvidos no consumo da maconha. A Anandamida é um análogo do princípio ativo da maconha, tem funções no sistema nervoso e no sistema imune (defesa do organismo). Este tipo de substância age no mecanismo do cérebro para nos fazer cair na armadilha dos entorpecentes. Daí para frente todas as fontes de prazer deixam de ter a mesma importância e só o consumo do entorpecente passa a ser agradável, ou seja, as substâncias químicas encontradas nas drogas além de serem prejudiciais nos dão prazer, imitando as moléculas que nosso cérebro precisa. São diversas as substâncias que causam essa deturpação: álcool, nicotina, maconha, cocaína, entre outras.